terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Fonte: Estadão
       Em meio às críticas ao atual cenário político e eleitoral no Brasil, alguns representantes do movimento “Nova Política”, liderado pela ex-senadora Marina Silva (sem partido), admitiram que a articulação muito provavelmente dará origem futuramente a uma nova legenda.
       Apesar de a ex-presidenciável do PV negar reiteradamente que o objetivo do grupo seja a criação de uma nova sigla visando a eleição de 2014, durante o segundo encontro nacional do movimento, neste fim de semana, em Belo Horizonte, representantes dos partidos PPS e PSOL – que eram maioria no evento – avaliaram que não haveria dificuldades para uma futura composição.
     “Cada sigla tem centenas de milhares de filiados, e é impossível imaginar que todos vão pensar da mesma forma sempre. Não é tão difícil encontrar pontos em comum”, avaliou a pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine.
      Soninha ressaltou que a disputa eleitoral não está entre as prioridades do grupo, mas disse acreditar em efeitos práticos dos encontros já em 2012. “Essas reuniões nas capitais, por exemplo, aproximam líderes locais com alguma identificação”, observou.
      A tese foi reforçada pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL). “O impacto vai depender das proporções que o movimento tomar e do fato de surgir um novo partido ou não. A possibilidade existe. Alguns ficarão nos seus partidos, outros trocarão, e outros formarão um novo”, afirmou Wyllys, minimizando a polêmica sobre a fidelidade partidária.
      “Digo isso abertamente, porque estou m

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